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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Wearable Computing::Computador de Vestir

Weareable computing é o termo que empregado para descrever dispositivos computacionais que podem ser vestidos pelas pessoas, como roupas, pulseiras, relógios, colares, óculos e outros; e capazes de prover uma função específica, como um monitor de frequência cardíaca, ou um conjunto de capacidades como os celulares.

Funcionalidades típicas permitem que seus usuário fotografem, filmem, ouçam músicas, troquem SMS e e-mail e naveguem pela internet, em geral, por comandos de voz, toque ou gestos. Ao mesmo que o usuário se torna mais passivo, devido a forma de uso do dispositivo, ele pode receber continuamente informações que necessita ou deseja, facilitando sua vida.

O sucesso desta tecnologia depende de três elementos muito importantes: facilidade de uso, oferta de informação contextualizada e design atraente. A grande maioria das pessoas não usaria um dispositivo complicado, sem informação adequada à situação de uso e que não pareça bacana. Esta não é a tríade que consagrou os dispositivos da Apple?

Já são comuns os wearables destinados a saúde e prática desportiva incluindo aqui os contadores de passos e os monitores de velocidade, temperatura, gasto calórico etc. A maioria são usados no pulso, ou como faixas, poucos nos calçados, mas existe uma tendência para que sejam embutidos nas roupas ou usados de maneira diferente.

Existem algumas jaquetas e casacos que permite a conexão de tablets, celulares, players de música e outros dispositivos, facilitando seu uso e transporte. Mas seria muito mais conveniente se, literalmente, fizessem parte do vestuário, aos invés de serem acoplados ao mesmo.

Além dos dispositivos comuns conhecidos, existem outros avançados comercialmente disponíveis como Google Glass, Samsung Gear, Qualcomm Toq. Outros, como o Apple iWatch, são esperados. Estimativas apontam para um mercado global de US$ 19 bilhões até 2018.

Do ponto de vista militar, muito se pesquisa para criação de trajes que possam agregar funcionalidades de comunicação, visualização avançada (noturna, zoom e outras), acesso à bancos de dados, controle de outros equipamentos e até mesmo camuflagem. Tudo associado com grande resistência e autonomia.

No final das contas, os computadores vestíveis prometem muitas possibilidades, além de grande impulso à internet das coisas. Mas isso é um outro assunto!

Matéria publicada no: Em Foco [24/08/2014, pg.07]
http://www.anchieta.br/unianchieta/pdf_foco/unianchieta_foco_24_Agosto_2014.pdf