Você sabia que o setor de Tecnologia da Informação no mundo
produz tanto ou mais emissões de CO2 do que aviação comercial? Pois
é, o consumo de energia elétrica deste segmento é altíssimo, a ponto de
equiparar seu impacto ambiental com outros setores vistos como menos
sofisticados.
Neste cenário surge a virtualização,
uma tecnologia emergente destinada a permitir que diversos servidores possam
funcionar compartilhando um mesmo equipamento físico, reduzindo o consumo de
energia elétrica e outros gastos associados.
Virtualizar é o ato de criar uma versão virtual de algo,
como uma plataforma de hardware, um servidor, um sistema operacional, um
dispositivo de armazenamento ou uma rede de computador. Os softwares de
virtualização podem dividir um recurso para prover seu uso em múltiplos
ambientes; ou consolidar vários recursos de maneira que sejam tratados como
algo único.
Embora estas técnicas tenham sido originadas nos anos 1960,
na última década tornaram-se uma estratégia fundamental para organizar datacenters (as novas versões dos
antigos centros de processamento de dados). Um servidor tradicional trabalha
com grande ociosidade na maior parte do tempo, pois é dimensionado para atender
os horários de pico. Assim o consumo de energia é maior do que efetivamente
necessário.
Com a virtualização, um servidor de capacidades maiores pode
hospedar vários servidores (máquinas) virtuais, o que chamamos consolidação de
servidores, explorando melhor os recursos disponíveis, reduzindo a ociosidade e
o consumo total de energia, além de requisitar menos espaço e esforço de
manutenção.
Assim a virtualização permite reduzir os custos de operação
com menor impacto ambiental, o que é ainda melhor.
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